Lisboa, Tóquio e Seul entre os principais destinos para nómadas digitais

O Barômetro classifica as cidades com base numa mistura de fatores práticos e de estilo de vida: velocidade de internet, transporte, segurança, clima, acesso a espaços de coworking, vistos para nómadas digitais e até proximidade à natureza. O resultado é um retrato de onde os trabalhadores remotos prosperam — e não surpreende que Lisboa, Tóquio e Seul apareçam em destaque.

O que diferencia estas cidades é a forma como harmonizam produtividade e inspiração. Tóquio, classificada como a principal cidade para "workcation" em 2025, é elogiada pela sua infraestrutura impecável e pelo novo visto lançado recentemente, que permite estadias de até um ano. Seul oferece uma das conexões de internet mais rápidas do mundo, Wi-Fi público como padrão e uma energia cultural que torna desligar-se tão empolgante quanto conectar-se. Enquanto isso, Lisboa despontou como a base favorita da Europa para nómadas, combinando um estilo de vida descontraído com acessibilidade e sol durante todo o ano.

No entanto, o crescimento desses destinos aponta para algo maior do que classificações. O relatório mostra que o trabalho flexível não se resume apenas a conveniência — trata-se de bem-estar. Quase nove em cada dez trabalhadores afirmam ser mais produtivos quando podem trabalhar de forma flexível, e a grande maioria relata menos stress. Para muitos, escolher onde trabalhar tornou-se tão importante quanto escolher como trabalhar, e cidades como Lisboa, Tóquio e Seul facilitam essa decisão.

Essencialmente, estes lugares não oferecem apenas um cenário bonito: eles funcionam. Desde o transporte de Tóquio, que opera como um relógio, passando pelos cafés noturnos de Seul que também servem de escritório, até os espaços de coworking de Lisboa escondidos entre elétricos históricos, estas cidades provam que os nómadas digitais não estão apenas em busca de férias — mas sim a construir estilos de vida.

A mensagem é clara: o futuro do trabalho é onde você quiser que ele esteja. E seja com vista para o Tejo, sob luzes de néon ou numa cidade que nunca abranda, 2025 é o ano de trocar a vista do escritório por algo extraordinário.